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O que é o seguro de danos a terceiros?

  • pamalmeidameiteam
  • 9 de dez. de 2022
  • 4 min de leitura

Só um trabalhador pode entender o quão custoso é adquirir um carro ou a tão sonhada casa própria. Não somente pelo valor monetário que esses bens possuem, mas também por todo esforço feito para consegui-los.


Dessa forma, fica evidente a importância de contar com algum respaldo que cubra qualquer tipo de fatalidade que venha a acontecer com esses bens tão valiosos.


No entanto, o que fazer com os eventuais prejuízos que podemos causar às outras pessoas? É aí que entra a importância de um seguro de danos a terceiros. Afinal, nós também estamos sujeitos a, acidentalmente, gerar problemas para os outros.


Quer saber mais sobre essa modalidade de proteção? Continue lendo o post para entendê-la em definitivo!


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Para que serve o seguro de danos a terceiros?


Também conhecido como seguro de Responsabilidade Civil (RC), ele funciona para arcar com lesões corporais, morais e materiais causadas a outrem.


Exemplificando de forma bastante resumida: caso você se envolva em um acidente de automóvel, e o outro envolvido perca uma parte do carro por sua culpa, haverá um fundo de precaução pronto para ser utilizado.


Podemos constatar, então, que ele serve para lidar com os gastos gerais que situações como essa podem criar. Ele erroneamente é deixado de lado por pessoas que pretendem apenas proteger seu próprio patrimônio, mas se esquecem de que ocasiões acidentais não se resumem às perdas individuais.


Ou seja, esse tipo de segurança prevê as possíveis responsabilidades que você terá perante outros cidadãos que também sofreram algum dano, seja ele:

  • material (batidas em carros, muros e afins);

  • corporal (atropelamento acidental);

  • moral (ofensas e coisas do gênero).​


Quando utilizá-lo?


Você poderá usá-lo sempre que for o culpado por criar determinados problemas a terceiros.

Em casos de danos materiais, o fundo pode ser utilizado no conserto ou reparo do bem danificado. É possível recorrer à cobertura caso você bata na traseira do carro de alguém ou cause um acidente que quebre várias partes da propriedade de um terceiro.


Como prejuízo corporal, podemos entender as gravidades que se dão após um atropelamento, por exemplo. Será possível custear gastos com hospitais e medicamentos. Além disso, você também poderá indenizar devidamente os envolvidos em casos mais graves, como invalidez permanente ou morte.


Menos recorrentes do que as categorias anteriores, os problemas de ordem moral são classificados como agressões verbais no trânsito ou ofensas de qualquer ordem direcionadas a alguém. Nesse sentido, se você ofender diretamente um cidadão, também será viável indenizá-lo.


Vale frisar que essas ocasiões podem acontecer tanto quanto um dano próprio. Muitas delas, aliás, trazem prejuízos para ambos os lados. O seu carro também acaba sendo danificado quando você bate em outro veículo e assim por diante.


Um ponto importante a ser destacado é que você não poderá fazer uso dos fundos assegurados para si mesmo nem para seus dependentes. Se você atingir o muro da própria casa ou ferir seu filho, por exemplo, o seguro não cobrirá esses danos.


Quando o seguro de danos a terceiros é obrigatório?


Embora a categoria mais abrangente seja o RCF-V (Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos), algumas modalidades incluem a cobertura para terceiros como requisito obrigatório.


Para viajar em terra pelos países do Mercosul, é requerido um seguro popularmente conhecido como Carta Verde. Ele poderá reembolsar tanto o segurado quanto pagar diretamente a quem sofreu alguma forma de lesão, independentemente da nação dos envolvidos.


Há, ainda, o DPVAT. Seu pagamento ocorre, em geral, juntamente com o IPVA, que é o imposto brasileiro sobre o automóvel. Ele garante ressarcimento a todos aqueles que participaram de um acidente de trânsito e tiveram problemas corporais. Seus valores atuais são:

  • R$ 13.500 para morte;

  • até R$ 13.500 para invalidez;

  • até R$ 2.700 de reembolso com despesas médicas e/ou hospitalares.

Sua maior vantagem é que ele não beneficia somente o culpado, mas também a qualquer um que tenha participado do ocorrido e sofrido algum dano. Não pagá-lo implica na possibilidade de seu carro não ser licenciado.


Por fim, também existe o RCTR-VI (Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário em Viagem Internacional). Sua contratação geralmente é feita por empresas viárias que fazem trajetos internacionais pela América do Sul.


Como funcionam os pagamentos e os valores?


Isso varia muito de seguradora para seguradora. Algumas delas oferecem cotações distintas para o seguro auto, que levarão em conta muitos fatores na hora de precificar a mensalidade.


Para incluir o RC, as condições também variam consideravelmente. Há empresas que oferecem coberturas diferentes, com valores mensais distintos, para os danos materiais e corporais. Outras preferem oferecer ambas em um mesmo pacote.


Costumeiramente, não há muita diferença nas taxas quando se pretende aumentar a capacidade de cobertura. Dessa forma, é uma medida que vale a pena, já que um mesmo acidente pode envolver todos os tipos de dano, elevando assim a indenização.


Por que contratar um seguro de danos a terceiros?


Só quem é proprietário sabe os prejuízos que um carro pode dar. Além, é claro, dos gastos rotineiros, como combustível, pequenos reparos e demais impostos.


Ou seja, colocá-lo em um seguro é de fundamental importância, pois assim você garante a integridade de um bem no qual investiu seus próprios recursos. Optar pelo RC significa aumentar essa proteção e ter uma segurança maior ainda.


Afinal, os riscos dos quais ele te protege são tão prováveis de acontecer quanto aqueles que normalmente são cobertos por um seguro auto padrão. É oportuno ressaltar que essas situações estão atreladas em grande parte dos casos.


No fim das contas, você fará um investimento baixíssimo para ter um ganho significativo na ocorrência de alguma fatalidade.


Ademais, a Responsabilidade Civil também tem um preceito social, já que visa arcar com os problemas que você pode causar a outra pessoa que, assim como você, também batalhou para ter determinada propriedade e tem família.


Proteger a si mesmo, aqueles que de você dependem e a sociedade em geral é um exercício diário. Por isso que o seguro de danos a terceiros é tão útil. Lembre-se: cuidar do futuro nunca será um desperdício.


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