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Previdência VGBL: saiba como funciona

  • pamalmeidameiteam
  • 11 de dez. de 2022
  • 4 min de leitura

Saiba o que é a Previdência VGBL, e as vantagens e desvantagens de investir em previdência privada.


Quando nasce uma família, nasce também a preocupação com o futuro dela, não é verdade? Muitas vezes nos perguntamos o que poderíamos fazer para preservar o nosso futuro e da nossa família. Por isso, nossa resposta à sua pergunta é: previdência privada VGBL e PGBL.

Não é de hoje que ouvimos falar que a previdência pública vem acumulando déficits ano após ano, e o governo federal vem fazendo mudanças para tentar socorrer o INSS.

Isso aumenta ainda mais as incertezas e, consequentemente, a preocupação com relação ao futuro. Por isso, sugerimos a previdência privada.



O que é uma previdência privada?


A previdência privada é um fundo de investimento e também é conhecida como previdência complementar, pois ela complementa a aposentadoria social do INSS. Em resumo, o conceito é poupar recursos para que, no futuro, você possa desfrutar dos rendimentos.


Uma vantagem interessante em relação ao INSS é que você pode sacar o valor total do seu investimento ou ainda optar por fazer retiradas mensais vitalícias.


Como funciona a previdência privada


Através de estatísticas são feitas diversas simulações que consideram algumas informações, tais como valor pretendido, idade do investidor e previsão de juros futuros paras as próximas décadas.


Após fazer essas simulações, é estipulado o valor dos aportes (depósitos) que deverão ser feitos mensalmente. Essas simulações podem ser feitas nos principais bancos varejistas ou até mesmo por algumas seguradoras.


A vantagem de fazer simulações com seguradoras independentes (sem banco) é que as taxas administrativas costumam ser melhores que as dos bancos, o que pode melhorar ainda mais a sua rentabilidade.


Outro ponto muito importante a ser considerado na previdência privada é a tributação, que talvez seja a maior diferença entre elas. Isso explica a importância de se fazer um planejamento financeiro, de preferência com o auxílio de um profissional capacitado, para você avaliar seu perfil e escolher a melhor opção.


Podemos dizer que a previdência privada possui dois produtos: o VGBL e o PGBL.


O VGBL é mais indicado em qual situação?


Esse investimento trará um retorno melhor para as pessoas que pretendem investir mais de 12% da renda bruta anual e para quem é isento do IR ou entrega a declaração de ajuste de IRPF no modelo simplificado.


Quando o PGBL é mais indicado?


Quando na declaração de ajuste anual do Imposto de Renda você optar pelo modelo completo.


Como escolher o modelo de IR?


Muitas pessoas ficam em dúvida sobre qual modelo escolher na hora de fazer a Declaração do Imposto de Renda. Nossa dica é que se a soma das suas despesas dedutíveis, como convênio médico, escola, dentista e INSS, ultrapassarem R$ 16.754,34, sugerimos que você faça no modelo completo.


Diferença entre VGBL X PGBL

Basicamente, a principal diferença entre eles é a forma de tributação, pois:


– No PGBL, a dedução dos aportes anuais está limitada a 12%.

– No VGBL a tributação é diferente, pois a incidência do IR fica limitada apenas à rentabilidade ou lucratividade.


O que é VGBL?

Por definição, o VGBL significa Vida Gerador de Benefícios Livre e, como mencionamos no início desse artigo, seu principal objetivo é poupar e acumular recursos para aposentadoria, mas você pode utilizar esses recursos da forma que lhe for mais conveniente.

Exemplo: compra ou quitação da casa própria, viagem dos sonhos ou até mesmo a faculdade do seu filho ou neto.


Vantagens do VGBL


São várias, mas as mais importantes são:


Planejamento Familiar: esse recurso não entra no inventário, ele é pago diretamente aos herdeiros.

Poupança: para que tem dificuldade de guardar dinheiro, a previdência privada ajuda a manter uma disciplina de fazer aportes mensais, haja vista que o investidor tem a opção do débito automático.

Portabilidade: você tem total gestão sobre seus investimentos, podendo transferir seus recursos para outros planos e/ou administradora financeira (banco ou seguradora).


Desvantagens do VGBL


Custos: fique atento às taxas administrativas que as instituições financeiras cobram, pois caso sejam muito elevadas podem comprometer a rentabilidade do seu plano.

Imposto de Renda: os recursos investidos não podem ser deduzidos em sua declaração de ajuste de Imposto de Renda.

Sem proteção: o VGBL não está protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), ou seja, se a instituição financeira quebrar, você corre o risco de perder seu investimento.

Prazo: faça um planejamento financeiro, pois o ideal é que esse investimento seja de médio a longo prazo. Caso contrário, além de não atingir os objetivos, muito provavelmente trará prejuízos financeiros. Por isso, tenha certeza de que não vá utilizar esse recurso.


Riscos do VGBL

A maioria dos investimentos corre certos riscos. No VGBL, os dois maiores riscos são:


1. Você não atingir o objetivo esperado. Por isso, é sempre importante analisar o gestor de investimento e o seu perfil de investimento.


2. Falência da instituição financeira. Para evitar isso, pesquise sobre o histórico da instituição financeira e acompanhe os resultados financeiros e outros dados.


Como contratar um VGBL?


Conforme falamos anteriormente, o VGBL só pode ser comercializado por uma instituição financeira seja ela banco ou seguradora.


Considerando que uma seguradora independente, ou seja, aquela que não possui um banco por trás, normalmente apresenta um resultado melhor.


É importante você buscar uma corretora de seguros especializada nesse tipo de investimento, pois ele dará todo o suporte necessário para a sua proteção e sucesso do seu investimento.


Dicas importantes


Mesmo que você opte por fazer a previdência privada, não é recomendável que você deixe de lado o INSS, pois ele garante alguns benefícios que a previdência privada não possui. Por isso, ela é conhecida como previdência complementar.


Procure um especialista que possa auxiliá-lo tanto no planejamento financeiro, como investimento inicial e aportes mensais, quanto em relação às taxas (administrativas, de carregamento e de entrada e saída).

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